- Se eu fosse você não faria isso!
- E faria como?
- Não sei, mas com certeza não seria dessa forma, nem com esse tom, muito menos hoje.
- Engraçado, não devo fazer, mas também não explica como alterar.
- Se tivesse resposta para tudo não estaria aqui, correto?
- Concordo, mas também ninguém lhe nomeou o sabichão do pedaço, correto?
- Você tem razão, foi só uma sugestão.
- Tudo bem, você tem razão como sempre! Só gostaria de entender, como consegue agir assim?
- Assim como?
- Prever o que será certo, qual a melhor hora para falar ou agir, o que escrever e como dizer, não sei como consegue manter a tranqüilidade com todo o furdunço acontecendo ao seu redor, mesmo assim você mantém esse sorriso estampado no rosto, enquanto vejo nos seus olhos um brilho louco de explodir com todos, parece que ninguém repara. De certa forma você consegue esconder o que realmente pensa e sente sobre as pessoas, acho isso muito bom, porém não sei esconder, sou transparente demais e quando tento amoitar me sinto falsa e acho que todos perceberam.
- Não encare tudo ao pé da letra, às vezes um “a” quer dizer somente um “a”, não queira analisar todos os tempo inteiro, jamais conseguira e no final do dia dará conta de que perdeu um tempo precioso e ganhou uma dor de cabeça a toa.
- Entendo você mais do que pode imaginar, gostaria de poder passar mais tempo conversando com você, tenho muito que aprender. Mas sei que a vida não é assim, fácil e do jeito que gostaríamos que fosse. Ainda mais se tratando de nós.
- Grande verdade, nada é por acaso, quem sabe um dia entenderemos os motivos que nos levam a ficar nesse jogo de gato e rato.
- Entenderemos? Acho que o correto seria entender! Você não corre atrás, noventa por cento do tempo sou eu que vou atrás, provoco, chamo, toco, cuido, desejo....enfim, sonho!
- Não diga isso, lembre-se atraímos para nós tudo que pensamos e falamos!
- Concordo que a lei da atração é forte, mas nem sempre conseguimos ter aquilo que pensamos, veja o nosso caso, desejo, penso, o tempo passa e nada muda.
- Saiba ter paciência, quando menos esperar, estarei ao seu lado.
- Como saberei que é você? Vejo tudo embasado e nada parece certo quando abro os olhos.
- Não se preocupe, eu saberei que é você e seu coração lhe dirá!
Com um beijo na testa, ela despertou, sentindo ainda o perfume dele ao seu redor.
Desde então tem procurado, por aquele que seu coração escolheu amar, muito antes de conhecer!
quinta-feira, novembro 20, 2008
quinta-feira, novembro 13, 2008
Des conexão
Como lidar com o bloqueio de escrita ao mesmo tempo em que sentimos necessidade de transpor no papel tudo que está perambulando pela mente?
Vontade de escrever sobre tantos assuntos, muitos deles sem sentido, do tipo futebol e política (que não é meu forte) até as coisas mais banais da vida, por exemplo: o jeito que o dono da pizzaria em frente ao condomínio encerra o expediente, as girias que a molecada usa hoje em dia, hábitos e formas de tratamento interpessoal ou as conversas neuróticas ditas no ônibus.
Dos hábitos femininos e masculinos nas indas e vindas de cada época. Das lições de vida de um homossexual narradas na mesa de um bar (esse assunto com certeza merece e terá um texto único).
Das paixonites que passam por nossas vidas e deixam marcas que guardaremos (querendo ou não) para sempre no coração ou no armário de lembranças. Medos que temos de enfrentar diariamente ao sair de casa ou de ficar dentro de casa. Índices alarmantes de acidentes de trânsitos ocorridos nas grandes cidades e que estão chegando nas cidadelas, mesmo tendo a tal lei seca em vigor e tantas formas de vistoriar nossas vidas, seja por câmera ou nossos dados pessoais.
Do despreparo de profissionais no mercado de trabalho. Do estudo cada vez mais franco transmitido nos bancos escolares estaduais. Pessoas que fazem de tudo para atingir seu objetivo e não pensam nas conseqüências de seus atos. Das crises estrangeiras que afetam o mais longínquo vilarejo e causa arrombos gigantescos em grandes empresas.
Acho que tudo isso é efeito do fim de ano, o velho costume da retrospectiva que nos faz analisar cada ponta de fio deixada no bordado. Dos desejos de mudanças, novas metas e projetos a serem transferidos do papel para a realidade.
Nessa gangorra de devaneios, olho para mim e por vezes não sei o que vejo ou como sou vista.
Em geral costumo ouvir coisas do tipo: forte, determinada, perseverante, dura e realista na maior parte do tempo. Muitas vezes brava e chata. Sorriso aberto, amiga sincera, pé no chão até demais, sonhadora, sofredora. Carinhosa, voz alta, geniosa, carinhosa, estabanada.....
Esses dias atrás ouvi a seguinte descrição, de uma pessoa que disse ter mudado de opinião a meu respeito nos últimos meses:
- Você é um pão de mel
- (????)
- Sim, casca dura por fora, molinha e doce por dentro!
Pensei até que fosse piada, mas a criatura tava falando sério! Quando o tumulto do dia terminou, comecei analisar a tal comparação e confesso que achei graça da forma simplista e verdadeira.
Imaginamos as pessoas pelo que aparentam ser e demonstram em atitudes e falas diárias, talvez por falta de tempo ou falta de interesse em saber e compreender o próximo.
Agindo assim acabamos escolhendo errado os nossos políticos, aceitamos calados tudo que nos é imposto, seja por ladrões, policiais, deliquentes juvenis, regras e normas de comportamento ético profissional.
Engolimos palavras para não magoar os outros, esquecemos de nos mesmo, buscamos ignorar estatísticas e noticias que nos desagradam, valorizamos o que não precisa e esquecemos do que deveria ser prioritário, nos deixamos prostituir (de ideais) no emprego, por um marido, namorado, amigo. Seguimos rio abaixo ou lutamos contra a correnteza, jogamos ping pong com o ar, lançamos bolas de água na tentativa de alcançar a Lua.
Acreditamos fazer o que é certo, seguir na direção exata, sonhamos com tudo de bom e melhor no amanhã, rezamos para não esquecer as lições do passado.
Definitivamente não sei explicar, esse emaranhado de pensamentos, pode ser culpa da era digital ou da falta de conhecimento e aprendizado da escola vida, sei apenas que vivo e quero o melhor dessa vida, mesmo que jamais consiga colocar ordem nessa desconexão!
Vontade de escrever sobre tantos assuntos, muitos deles sem sentido, do tipo futebol e política (que não é meu forte) até as coisas mais banais da vida, por exemplo: o jeito que o dono da pizzaria em frente ao condomínio encerra o expediente, as girias que a molecada usa hoje em dia, hábitos e formas de tratamento interpessoal ou as conversas neuróticas ditas no ônibus.
Dos hábitos femininos e masculinos nas indas e vindas de cada época. Das lições de vida de um homossexual narradas na mesa de um bar (esse assunto com certeza merece e terá um texto único).
Das paixonites que passam por nossas vidas e deixam marcas que guardaremos (querendo ou não) para sempre no coração ou no armário de lembranças. Medos que temos de enfrentar diariamente ao sair de casa ou de ficar dentro de casa. Índices alarmantes de acidentes de trânsitos ocorridos nas grandes cidades e que estão chegando nas cidadelas, mesmo tendo a tal lei seca em vigor e tantas formas de vistoriar nossas vidas, seja por câmera ou nossos dados pessoais.
Do despreparo de profissionais no mercado de trabalho. Do estudo cada vez mais franco transmitido nos bancos escolares estaduais. Pessoas que fazem de tudo para atingir seu objetivo e não pensam nas conseqüências de seus atos. Das crises estrangeiras que afetam o mais longínquo vilarejo e causa arrombos gigantescos em grandes empresas.
Acho que tudo isso é efeito do fim de ano, o velho costume da retrospectiva que nos faz analisar cada ponta de fio deixada no bordado. Dos desejos de mudanças, novas metas e projetos a serem transferidos do papel para a realidade.
Nessa gangorra de devaneios, olho para mim e por vezes não sei o que vejo ou como sou vista.
Em geral costumo ouvir coisas do tipo: forte, determinada, perseverante, dura e realista na maior parte do tempo. Muitas vezes brava e chata. Sorriso aberto, amiga sincera, pé no chão até demais, sonhadora, sofredora. Carinhosa, voz alta, geniosa, carinhosa, estabanada.....
Esses dias atrás ouvi a seguinte descrição, de uma pessoa que disse ter mudado de opinião a meu respeito nos últimos meses:
- Você é um pão de mel
- (????)
- Sim, casca dura por fora, molinha e doce por dentro!
Pensei até que fosse piada, mas a criatura tava falando sério! Quando o tumulto do dia terminou, comecei analisar a tal comparação e confesso que achei graça da forma simplista e verdadeira.
Imaginamos as pessoas pelo que aparentam ser e demonstram em atitudes e falas diárias, talvez por falta de tempo ou falta de interesse em saber e compreender o próximo.
Agindo assim acabamos escolhendo errado os nossos políticos, aceitamos calados tudo que nos é imposto, seja por ladrões, policiais, deliquentes juvenis, regras e normas de comportamento ético profissional.
Engolimos palavras para não magoar os outros, esquecemos de nos mesmo, buscamos ignorar estatísticas e noticias que nos desagradam, valorizamos o que não precisa e esquecemos do que deveria ser prioritário, nos deixamos prostituir (de ideais) no emprego, por um marido, namorado, amigo. Seguimos rio abaixo ou lutamos contra a correnteza, jogamos ping pong com o ar, lançamos bolas de água na tentativa de alcançar a Lua.
Acreditamos fazer o que é certo, seguir na direção exata, sonhamos com tudo de bom e melhor no amanhã, rezamos para não esquecer as lições do passado.
Definitivamente não sei explicar, esse emaranhado de pensamentos, pode ser culpa da era digital ou da falta de conhecimento e aprendizado da escola vida, sei apenas que vivo e quero o melhor dessa vida, mesmo que jamais consiga colocar ordem nessa desconexão!
terça-feira, novembro 04, 2008
Fecho os olhos e deixo meus pensamentos vagarem em seu encontro, seguindo seus passos muitas vezes por grandes percussos sem olhar para trás.
É triste sentir seu perfume nos lençois e não ter você ao meu lado, parece uma doce ilusão, mas sinto o calor de seu corpo junto ao meu, sinto o som de sua voz pela casa, sinto a doce pressão de seus lábios sobre os meus.
A solidão até que tenta fazer companhia, mas logo desiste, pois sabe que no coração não tem espaço para mais ninguém.
Todas as estrelas do céu, servem como testemunhas do que sinto por você, pois está muito além do fisico e do concreto.
Não vou negar que tenho medo, mesmo porque não sei explicar de onde vem essa avalanche de semtimentos que tomam conta, sei apenas o quanto você é importante para mim, o quanto sua presença acalma minhas amarguras, quanto sua alegria enche minha vida de esperenças, como sua sabedoria me faz querer sempre mais da vida.
Hoje afirmo que você transfomou meus dias, modificou paredes, transformou pedra em luz, preencheu cada espaço vazio com o mais belo dos sentimentos, me ensinou a acreditar novamente e principalmente, me ensinou a confiar nos meus instintos.
Você é o sonho que desejei um dia, trazer para o mundo real, agora cabe alimentar e cuidar desse mundo novo que criamos ao nosso redor.
É triste sentir seu perfume nos lençois e não ter você ao meu lado, parece uma doce ilusão, mas sinto o calor de seu corpo junto ao meu, sinto o som de sua voz pela casa, sinto a doce pressão de seus lábios sobre os meus.
A solidão até que tenta fazer companhia, mas logo desiste, pois sabe que no coração não tem espaço para mais ninguém.
Todas as estrelas do céu, servem como testemunhas do que sinto por você, pois está muito além do fisico e do concreto.
Não vou negar que tenho medo, mesmo porque não sei explicar de onde vem essa avalanche de semtimentos que tomam conta, sei apenas o quanto você é importante para mim, o quanto sua presença acalma minhas amarguras, quanto sua alegria enche minha vida de esperenças, como sua sabedoria me faz querer sempre mais da vida.
Hoje afirmo que você transfomou meus dias, modificou paredes, transformou pedra em luz, preencheu cada espaço vazio com o mais belo dos sentimentos, me ensinou a acreditar novamente e principalmente, me ensinou a confiar nos meus instintos.
Você é o sonho que desejei um dia, trazer para o mundo real, agora cabe alimentar e cuidar desse mundo novo que criamos ao nosso redor.
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